São Paulo, segunda-feira, 12 de fevereiro de 1996
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Cantor paulista foi o rei do vozeirão

DA REPORTAGEM LOCAL

Ex-lutador de boxe, ex-garçom, ex-viciado em cocaína e ex-presidiário. Um currículo invejável para muito roqueiro. Mas é a história do cantor Nélson Gonçalves, 76, ídolo nas décadas de 40 e 50.
Com seu vozeirão inigualável, ele faz parte de uma época em que o rádio era a MTV e o canto impostado era a lei.
Sucessos como "A Volta do Boêmio", aquela começa assim: "Boemia, aqui me tens de regresso...", "Fica Comigo Esta Noite", "Boneca de Trapo", "Maria Bethânia" e "Negue" fizeram o cantor roubar o posto de Orlando Silva (o "Cantor das Multidões") nos corações das brasileiras.
Além da cocaína, contribuiu para a queda de Gonçalves o surgimento de João Gilberto, que, com seus sussurros, decretou o fim do império dos vozeirões na MPB.

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