São Paulo, segunda-feira, 12 de fevereiro de 1996 |
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Telefone recebe denúncias
CÉLIA ALMUDENA
"O mais curioso é que nos primeiros dias de funcionamento, o serviço só recebeu ligações de veteranos querendo saber que tipo de trote poderia ser aplicado. Isso demonstra que nossa campanha surtiu efeito porque já criou uma consciência entre os alunos", diz Mansour Karmouche, 27, coordenador da comissão de defesa e assistência da Ordem dos Advogados do Brasil (MS). Karmouche é um dos idealizadores do disque-trote, serviço coordenado por três universidades, alunos e OAB. Para ele, o trote na verdade é troco. "Os segundanistas, principalmente, acabaram de passar por isso e querem descontar tudo pelo que passaram." A campanha inclui outdoors e a distribuição de broches com os dizeres "Não ao trote violento. Sim à cidadania!". (CA) Disque-trote: (067) 742-1112. Texto Anterior: Universidades querem extinção do trote Próximo Texto: Calouros costumam exigir brincadeiras Índice |
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