São Paulo, terça-feira, 13 de fevereiro de 1996
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Governo pressiona base, e Senado vota criação de fundo sem emendas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Senado Federal vota hoje, em primeiro turno, a criação do FEF (Fundo de Estabilização Fiscal) por 18 meses, a partir de 1º de janeiro de 1996.
O governo pressionou a base governista e conseguiu que 11 senadores retirassem seu apoio a duas emendas que modificam a proposta original. Eles assinaram documento declarando que o apoio era para que a emenda tramitasse na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e não no plenário.
O autor das emendas, senador Ademir Andrade (PSB-PA), havia colhido assinaturas suficientes para apresentar duas emendas no plenário, excluindo do bolo do FEF os fundos constitucionais dos Estados e municípios.
Isso atrasaria a aprovação do FEF, reedição do FSE (Fundo Social de Emergência), porque causaria seu retorno à CCJ.

Os senadores que retiraram suas assinaturas são Osmar Dias (PSDB-PR), Levy Dias (PPB-MS), Coutinho Jorge (PSDB-PA), Arlindo Porto (PTB-MG), Freitas Neto (PFL-PI), João França (PMDB-RR), Ney Suassuna (PMDB-PB), José Fogaça (PMDB-RS), Gerson Camata (PMDB-ES), Lucídio Portella (PPB-PI) e Romeu Tuma (PSL-SP).

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