São Paulo, terça-feira, 13 de fevereiro de 1996 |
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Ex-coveiro cria o 'amaralês'
MARCELO DAMATO
"Ele já faz isso desde o tempo do Palmeiras", diz Flávio Conceição, seu companheiro de quarto e de time. Conceição ainda tentou uma outra versão. "É inglês. Ele aprendeu inglês." Já o atacante Leandro leva os "dons artísticos" do colega na brincadeira. "Ele canta uns pagodes assim. É muito engraçado. Todo mundo brinca com ele por causa disso. Tem gente que diz que é inglês, mas acho que ele inventa tudo." Inglês ou "amaralês", ninguém na delegação entende o que o volante canta. O fato só serve para reforçar a imagem de brincalhão que o jogador tem entre os companheiros e a comissão técnica. Ontem, Amaral foi um dos últimos a entrar no avião que fez a segunda parte do vôo Brasília-São Paulo-Uberlândia. Vendo que o jogador procurava um lugar já inexistente na parte da frente, o técnico Zagallo gritou, em tom de zombaria: "Coveiro tem que ir lá atrás." Alguém acrescentou: "Se o avião cair, já tem quem enterre os mortos". Antes de se tornar jogador, Amaral foi coveiro e, hoje em dia, gosta de fazer brincadeiras sobre seu passado. (MD) Texto Anterior: Luxemburgo improvisa time para o clássico Próximo Texto: São Paulo conquista torneio sul-americano Índice |
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