São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 1996 |
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Sarney pede apuração de cheques
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A assessoria do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou que ele tenha recebido ajuda do Econômico e requereu na Justiça a apuração pelo Banco Central dos beneficiados com cheques da instituição baiana emitidos para pagar supostas despesas de sua campanha em 1990.O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) não atendeu quatro ligações feitas para sua casa em Salvador ontem e anteontem. Um funcionário da casa que se identificou como Paulo disse que comunicou ao senador o interesse da Folha em falar com ele. O assessor Paulo Godoy, do gabinete do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que ele viajou para o interior de Alagoas e não podia localizá-lo. A assessoria do senador José Agripino Maia (PFL-RN) disse que ele está em Miami (EUA). O deputado Leur Lomanto (PFL-BA) negou a ajuda: "Queria ter recebido ajuda do Econômico, mas não recebi". O deputado Paes Landim (PFL-PI) confirmou que recebeu ajuda: "Qual é o 'santo' que não recebe doação?". O deputado Sérgio Carneiro (PDT-BA) acredita que um de seus auxiliares de campanha pediu contribuição ao banco. O deputado Manoel Castro (PFL-BA) afirmou que acha "provável" ter recebido ajuda do Econômico. "Sempre fui amigo do Calmon de Sá." A Folha tentou falar com todos os parlamentares desde terça. Ontem, o deputado Roberto Santos (PSDB-BA) não atendeu nenhuma das ligações feitas para sua casa. Funcionários do gabinete do deputado Roberto Campos (PPR-RJ) e de seu escritório no Rio não sabiam informar onde ele estava. Texto Anterior: Polícia quer investigar 10 congressistas Próximo Texto: Calmon de Sá nega doações a candidatos Índice |
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