São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 1996 |
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Helicóptero presidencial sofre pane
DO ENVIADO ESPECIAL, DA SUCURSAL DE BRASÍLIA E DA FOLHA NORDESTE O helicóptero que levaria Fernando Henrique do aeroporto de Viracopos (Campinas) a um clube próximo à casa de Magalhães Teixeira sofreu uma pane e não decolou. Eles tiveram de usar o aparelho reserva.Os dois helicópteros pertencem à Aeronáutica, responsável pela manutenção, e ficam baseados no Rio de Janeiro. A pane ocorreu às 14h40, quando FHC, o governador Mário Covas, o vice-governador Geraldo Alckmin e a comitiva de quatro ministros já tinham embarcado. O helicóptero começou a soltar fumaça quando se preparava para decolar. A Casa Militar da Presidência disse à Folha que a pane no helicóptero Super-Puma -de fabricação francesa- foi provocada por problema na bateria do aparelho, que não suportou a carga na hora da partida. A explicação para o surgimento de uma chama na descarga do equipamento é de que o piloto teria dado uma "partida quente" -teria precipitado o processo de decolagem, antes que a refrigeração da turbina atuasse de modo eficaz. Segundo a Casa Militar, a inspeção no helicóptero não indicou o problema na bateria. O Super-Puma tem duas turbinas e capacidade para 16 passageiros. A assessoria disse que FHC só usa helicópteros biturbinados e com um número de passageiros inferior ao limite. Na saída da casa de Teixeira, FHC e os ministros José Serra (Planejamento) e Paulo Renato (Educação) voltaram a Viracopos em um microônibus -segundo o Planalto, por causa da chuva. De Viracopos, FHC e os ministros seguiram para Brasília no Boeing 737 presidencial. Sérgio Motta (Comunicações) e Clóvis Carvalho (Casa Civil) foram para São Paulo. Segurança A segurança de FHC foi colocada em xeque em outras viagens. Em março de 95, o deque da casa de hóspedes da Vale do Rio Doce em Carajás (PA) desabou no momento em que o presidente, as autoridades e jornalistas estavam sobre ele. Em viagens a Recife (PE), em abril, e Campina Grande (PB), em maio, o ônibus em que FHC estava foi atingido por pedras de manifestantes contra as reformas. Texto Anterior: Empresas farmacêuticas vão doar R$ 6 mi Próximo Texto: PFL e PMDB disputam comissão da reeleição Índice |
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