São Paulo, sábado, 17 de fevereiro de 1996
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Para delegado, ladrões saíram do país

DA REPORTAGEM LOCAL

Até o final da tarde de ontem, a polícia não tinha pistas dos assaltantes que roubaram o ônibus na noite de anteontem na rodovia Castelo Branco.
O delegado Jorge Tadeu Pedrozo, 35, de Santana do Parnaíba (Grande SP), acredita que eles possam ter fugido do país.
Segundo a empresa responsável pela viagem, Franklin Tur, um dos assaltantes que estava no ônibus já havia feito a mesma viagem outras três ou quatro vezes. Ele teria apresentado o colega como seu primo.
"Acredito que ele estava preparando o assalto", afirmou o advogado da empresa, Antenor Batista.
A empresa forneceu à polícia o possível número do RG de um dos assaltantes, do Ceará. Segundo o delegado Pedrozo, ainda não havia confirmação de que o número da identidade fosse verdadeiro.
Pedrozo disse que este é o quarto assalto a ônibus de turismo registrado naquela região nos últimos seis meses.
Feridos
Até o final da tarde de ontem, o passageiro Valmir, que foi baleado na barriga, continuava internado em estado grave na UTI do Hospital Regional de Osasco (Grande São Paulo).
José Alves da Silva, 43, também continuava internado, mas não corria risco de vida.
O motorista do ônibus, Francisco Cruz Tavares, 37, que levou um tiro na perna, e Manoel Leonel da Silva, 36, com um tiro no pé, foram liberados ontem de manhã.

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