São Paulo, domingo, 18 de fevereiro de 1996 |
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Dirigir depois do baile requer cuidados
JAIRO BOUER
A primeira recomendação dos especialistas é que os foliões não devem guiar automóveis e motocicletas se ainda estiverem alcoolizados. Se a pessoa sabe que vai exagerar na bebida é melhor ir de ônibus ou táxi para o baile. O álcool altera a capacidade de percepção e de reação dos motoristas. Os obstáculos não são avaliados com clareza e os reflexos ficam mais lentos. O resultado é um aumento no número de acidentes de trânsito nessa época do ano. Pessoas embriagadas também não devem entrar no mar ou em piscinas. A diminuição dos reflexos aumenta o risco de afogamentos e de acidentes (mergulhos em locais rasos) que podem levar a traumas importantes na coluna -com risco até de paralisia. Se a madrugada estiver um pouco mais fria, outra medida prudente é não sair com o corpo muito quente de dentro dos salões. Dez ou quinze minutos sem "pular" são suficientes para diminuir um pouco a temperatura corporal. Desmaios Toda pessoa que desmaia dentro de um baile deve ser atendida por um médico. Quem for efetuar o socorro deve ter o cuidado de manter a pessoa deitada e com a cabeça virada para o lado. Esse procedimento evita que o folião aspire seu vômito -o que pode causar uma infecção pulmonar bastante grave (pneumonia aspirativa). As principais causas dos desmaios no Carnaval são o excesso de álcool (coma alcoólico), a falta de açúcar no sangue (hipoglicemia) e a desidratação. Quando a pessoa é levada para um pronto-socorro, ela recebe glicose (um tipo de açúcar) e soro. (JB) Texto Anterior: Comerciante diz que o segredo é "maneirar" Próximo Texto: 20 DICAS PARA "SOBREVIVER" AOS QUATRO DIAS DE CARNAVAL Índice |
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