São Paulo, domingo, 18 de fevereiro de 1996
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Elas bebem e dão vexame

DA REPORTAGEM LOCAL

A noite prometia ser perfeita. Ela estava maravilhosa, ele todo animado, até que de repente as coisas tomaram outro rumo. A moça exagerou no álcool, perdeu o rumo e deu o maior vexame.
"Mulher bêbada chora, faz psicanálise de madrugada, vai para o piano cantar, é sempre muito inconveniente", diz o vendedor Paulo César Esteves, 30.
"Não é machismo meu, porque também acho o homem de porre muito desagradável. Só que as mulheres em geral estão de vestido, maquiagem, sapato alto e quando tudo isso começa a despencar fica ainda mais grotesco."
Para o DJ Gilberto Lima, 32, se o casal bebe junto, tudo bem. "Ele fica mais macho, se achando o tal, ela mais escandalosa e nenhum dos dois nota nada", diz. "Eu, como não sou de tomar pileque, prefiro companhias mais sóbrias."
Pior, para o modelo Maurício Tavares, 24, é quando a bêbada se torna "liberadinha". "Detesto esse tipo de mulher. Sai dançando com a festa toda, faz xixi de porta aberta. Não é caretice minha, é falta de saco mesmo."

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