São Paulo, segunda-feira, 19 de fevereiro de 1996
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'Júri' escolhe as 15 notícias mais marcantes

DA REPORTAGEM LOCAL

A Folha perguntou a 30 personalidades qual a notícia que mais marcou suas vidas. A enquete ouviu políticos, intelectuais, cientistas, religiosos e artistas, com idades entre 26 e 99 anos.
A reportagem mais lembrada poderia ter sido uma "boa notícia": o fim da 2ª Guerra Mundial, lembrada por seis pessoas -os escritores Jorge Amado e Dias Gomes, o ator Mario Lago, 84, o historiador Boris Fausto, 65, o senador José Sarney (PMDB-AP) e o deputado federal André Franco Montoro (PSDB-SP).
Sarney tinha 15 anos na época. "O Nordeste tinha bases aéreas americanas. Havia um clima de participação na guerra. Quando terminou, aprendi a chorar com a garganta", disse.
A partir das escolhas de cada um, foi montada uma primeira página com os "melhores momentos" desses 75 anos.
No final de cada notícia, aparece um número, correspondente ao nome das pessoas que a elegeram. Por exemplo: a notícia sobre a abertura da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) de 1977 tem o número 11; no quadro 11 ao lado, aparece o nome de d. Paulo Evaristo Arns.
A segunda notícia mais lembrada foi a chegada do homem à Lua, citada pelo presidente interino da República, Marco Maciel, o psicanalista Renato Mezan e a atriz Carla Camurati.
O presidente Fernando Henrique Cardoso escolheu o fim do AI-5 por ser "o primeiro passo para a reconquista das liberdades democráticas". "Hoje chegamos lá", disse FHC.
Três "anônimos" participaram da enquete: um dos jornaleiros mais velhos de São Paulo, Jorge Pinto, 76, o gráfico mais antigo da Folha, Antonio Ferreira Alves, 50, e a leitora Gláucia Holanda Burghi, 27, que dará à luz hoje.

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