São Paulo, segunda-feira, 19 de fevereiro de 1996
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Pérola levanta arquibancada

DA REPORTAGEM LOCAL

A importação de cariocas não teve o mesmo efeito nas duas escolas paulistas que fizeram esse investimento: a Nenê de Vila Matilde e a Pérola Negra.
Enquanto a Pérola Negra levantou as arquibancadas, a Nenê não empolgou.
A Nenê, única escola da zona leste da cidade no Grupo Especial, levou para o Anhembi carros e fantasias com a marca do carnavalesco Joãosinho Trinta.
Mesmo com muito brilho e o luxo nas alegorias, o samba não empolgou o público das arquibancadas. O enredo da escola, "Tapinha no bumbum", falava sobre a evolução da comunicação através dos tempos. A escola levou para a avenida 3.000 componentes divididos em 20 alas.
Quando a Pérola Negra abriu o desfile, às 21h, o público já lotava as arquibancadas do Sambódromo.
A escola entrou bonita e, no final da apresentação, a multidão já cantava o samba.
O refrão era fácil e as pessoas aprenderam rápido. O enredo falava sobre as navegações em todos os tempos.
A Pérola Negra importou profissionais do Rio e entrou com o puxador do samba, Maurício Cem, o mestre-sala Dionízio e a porta-bandeira Bete, todos da União da Ilha do Governador.

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