São Paulo, segunda-feira, 19 de fevereiro de 1996
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O franchising vai bem, obrigado

MARCELO CHERTO

Não sei de onde vem o fascínio que certas pessoas têm pelo desastre e pelo fracasso.
Fascínio que tem levado alguns a se concentrarem no fato de que, em 1995, 186 empresas deixaram de franquear, esquecendo-se de que, no mesmo período, 250 novos franqueadores ingressaram no mercado.
E o melhor é que a vasta maioria das 186 que abandonaram o mercado eram (ou são) empresas de pequeno porte, sem muita expressão.
Algumas jamais concederam uma única franquia. A maior parte tinha menos de quatro franquias.
Por outro lado, entre as 250 franqueadoras que entraram no mercado em 1995, há alguns pesos-pesados.
Como, por exemplo, uma Totaline, que faz parte de um grupo multinacional cujo faturamento global no ano passado foi de mais de US$ 26 bilhões. Não milhões. Bilhões mesmo.
Aulas
Terão início no dia 5 de março as aulas de mais uma turma da Franchising University.
Da que começou na semana passada, participam dirigentes de empresas franqueadoras bem conhecidas, como Carlos Wizard (presidente da Wizard), Lauro Costa (diretor de franchising da Holiday Inn), Agostinho Pereira da Silva (responsável pelo franchising dos Correios), Luiz Carlos Paschoal (diretor-superintendente das 7-Eleven), e vários outros.
"Invenção"
Tem gente querendo reinventar a roda.
Por exemplo, um pessoal que cismou de fazer franquia de um restaurante conhecido.
A "invenção" é que o franqueado pode usar as receitas, o know-how, os sistemas, o esquema de decoração, os métodos e tudo mais que o franqueador desenvolveu. Só não pode usar a marca. Ou seja: pode chamar seu restaurante como bem entender. Menos pelo nome dos restaurantes que o franqueador opera. Será que isso funciona?

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