São Paulo, segunda-feira, 19 de fevereiro de 1996
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'Gol foi meu e do vento', diz Juninho

MÁRIO MAGALHÃES; MARCELO DAMATO
DOS ENVIADOS A TANDIL

O meia-atacante Juninho disse que seu gol de ontem foi o segundo olímpico da carreira.
O gol olímpico ocorre quando a bola, em cobrança de escanteio, vai diretamente para o gol.
O primeiro foi na Copa América, no ano passado, em falha do goleiro colombiano Higuita.
"Aquele gol foi meu e do Higuita", disse Juninho. "Contra o Peru, foi meu e do vento."
Ontem, o vento forte a favor do Brasil no primeiro tempo contribuiu para a bola fazer uma curva e entrar no gol.
Os jogadores foram unânimes em dizer que a equipe foi mal na maior parte da partida.
O atacante Sávio, autor de dois gols, afirmou que o time foi lento. "Precisamos ser mais rápidos e ágeis, principalmente no ataque."
Nos últimos três jogos da seleção pré-olímpica, Sávio fez cinco gols. No Flamengo, tem jogado mal e feito poucos gols.
Os meias Jamelli e Beto, que melhoraram o desempenho do time ao entrar no segundo tempo, esperam ser titulares.
"Aqui não tem briga por posição", disse Jamelli. "Mas mostrei que posso entrar."
Só no sábado, véspera da abertura do Torneio Pré-Olímpico, a Confederação Sul-Americana decidiu que, se um jogador receber dois cartões amarelos na primeira fase, será suspenso por uma partida.
No Brasil, há cinco com um cartão: Zé Maria, Carlinhos, Flávio Conceição, Amaral e Beto.
Se a Argentina for a segunda colocada do grupo B, não jogará mais em Tandil sua primeira partida da segunda fase, mas em Mar del Plata.
A mudança se deve à capacidade de 8.000 espectadores do estádio de Tandil.
(MM e MD)

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