São Paulo, segunda-feira, 19 de fevereiro de 1996
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Desenho animado japonês traz superagente assassina

Produção é pós-apocalíptica, sexual e violenta

DA "SPIN"

Bem vindo ao futuro, quando o melhor homem para o trabalho não é um homem -nem mesmo um humano.
No novo épico do desenho animado japonês "Ghost in the Shell" (fantasma na concha), a esperança da humanidade descansa no ombros magros de Motoko Kusanagi.
Ela é uma superagente cibernética com cara de anjo e espírito de máquina.
Em uma cobertura no alto de uma cidade futurística, Motoko recebe uma ordem: atire para matar.
Dirigido por Mamoru Oshii, o desenho é uma sinistra representação de uma sociedade derrapando na última saída da superestrada digital.
Uma caricatura high-tech da perseguição gato e rato, "Ghost" tem a mesma sensibilidade de muitos filmes: é pós-apocalíptico, violento e vivamente sexual.
E com "Ghost" chegando aos cinemas junto com "Roujin Z", do mesmo diretor de "Akira", parece que a animação está finalmente pronta para se infiltrar na consciência pop norte-americana.

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