São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 1996 |
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Encontro reúne 9 trios na praça Castro Alves PATRÍCIA DECIA PATRÍCIA DECIA; LUIZ FRANCISCO
O trio mais concorrido era o de Armandinho, Dodô e Osmar, que teve a participação do cantor Gilberto Gil. Caetano Veloso, que era esperado, saiu apenas no "arrastão da Timbalada" (leia texto). Gil cantou, entre outras, "Não Chores Mais" e "Toda Menina Baiana", acompanhado de Armandinho na guitarra. Também estavam na praça a cantora Baby do Brasil (ex-Consuelo), Tonho Matéria (o inventor do jhaco) e Cid Guerreiro. Baby foi a última artista a deixar o local, por volta de 10h. O encontro de trios teve ainda a participação de um grupo de música clássica, que tocou com o cantor baiano Gerônimo, e de uma dinamarquesa, que assumiu a percussão do trio de Cid Guerreiro. Ontem, o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Lucas Moreira Neves, disse que está disposto a conversar com dirigentes dos blocos e presidentes dos órgãos oficiais de turismo para tentar acabar com a folia na quarta-feira. "Desde o século IV, esse dia é um momento de oração, penitência e celebração religiosa", disse. Osmar Macedo, um dos inventores do trio elétrico, disse que acha difícil convencer os foliões. Cachê O cachê de Daniela Mercury é um dos maiores do Carnaval de Salvador. A Folha apurou que ela está recebendo cerca de R$ 350 mil pelos quatro dias de desfile (três com o bloco Crocodilo e um com o alternativo Nú Outro). Em 93, quando Salvador viveu a "guerra das cervejas", Daniela recebeu cerca de US$ 120 mil. Atrás dela, estaria o cachê das bandas Asa de Águia e Chiclete com Banana. Os grupos têm participação nas vendas dos abadás dos blocos Internacionais e Camaleão. Colaborou LUIZ FRANCISCO, da Agência Folha Texto Anterior: Maia diz que Betinho 'quer dar golpe' Próximo Texto: Mocidade vence no Rio e Vai-Vai em São Paulo Índice |
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