São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 1996
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Desequilíbrio na próxima competição será menor

DA REPORTAGEM LOCAL

Parece consenso entre as equipes que os critérios estabelecidos para distribuir as atletas entre os times da Superliga não deu certo.
As normas criadas pela Confederação Brasileira de Vôlei ditaram pontos para as jogadoras conforme o desempenho técnico no ano anterior.
Os times poderiam ter, no máximo, atletas que somassem ao todo 60 pontos.
Mas alguns dirigentes discordaram dos pontos dados às jogadoras.
As melhores tinham 12 pontos, mas para Ana Moser, que teve problemas de contusão, foi dado apenas 7 pontos.
No final das contas, o Leite Moça acabou montando um supertime, tanto é que saiu vencedor dos vinte jogos de disputou, conquistando 60 sets e só perdendo 6.
Atrás dele está o BCN, que somou 17 vitórias e 3 derrotas.
Segundo o treinador da equipe do BCN, Cláudio Pinheiro, entre os problemas que o campeonato tem que enfrentar é a falta de estrutura de algumas equipes.
"Dos dez times da Superliga, só sete têm possibilidade de receber e desenvolver um trabalho profissional com as jogadoras selecionáveis", disse Pinheiro.
Para ele, o equilíbrio é necessário para o esporte despertar interesse para o público.
"Os torcedores não vão aos ginásios ou ficar na frente da televisão para ver uma partida em que já se sabe quem vai ser o vencedor."
A Superliga masculina terminou a fase regular e começa os playoffs das quartas-de-final da competição nacional neste sábado.
Os confrontos são Report/Suzano x Santo André, Olympikus x Cocamar, Frangosul x Flamengo e Banespa x Chapecó.

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