São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 1996
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Grutas na Rota da Seda reúnem o melhor da pintura mural budista

ESPECIAL PARA A FOLHA

A cidade de Urumqi é importante como ponto de partida para no mínimo três sítios arqueológicos famosos da antiga Roda da Seda: Kizil, Turfan e Dunhuang.
Os três são centros de grutas artificiais budistas, adornadas por uma riqueza quase incrível de pinturas murais dos séculos 4º a 14.
Em nenhum desses sítios existe iluminação elétrica: os visitantes dependem de lâmpadas de mão.
Mas as pessoas que quiserem enfrentar essa dificuldade conhecerão um tesouro da pintura budista que só é encontrada com tanta perfeição na Índia.
Datong
A oito horas de trem de Pequim, chega-se a Datong, cidade industrial com 1 milhão de habitantes. A segunda cidade da Província de Shanxi está situada perto da fronteira da Mongólia.
Por quase 2.400 anos capital de reinos e impérios, ela foi conquistada no século 4º pela tribo dos toba, que fundou a dinastia dos wei.
Durante quase cem anos, os wei budistas criaram o complexo de -hoje- 53 grutas artificiais de Yungang, com mais de 50 mil estátuas e relevos, um ponto alto na viagem de quem se interessa pela arte budista.
No século 14, Datong foi capital provincial de príncipes Ming. Entre as atrações está uma muralha de nove dragões, de 1292.

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