São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 1996 |
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Pequim merece uma aventura exclusiva
FRED MADERSBACHER
Ninguém viaja sozinho na China, a não ser que fale chinês. Nem por isso você precisa embarcar nos pacotes turísticos das agências e ilustrados no seu guia (visitando cidades, as gargantas do rio Yang-tse, trechos da Rota da Seda ou templos e mosteiros), ou enfrentar uma semana em Pequim a sós, sem guia nem tradutor. Mande reservar seu apartamento num hotel bem no centro da cidade: isso é importante na Pequim imensa -11 milhões de habitantes, com 7,5 milhões só no centro. Pense em hotéis como o Taiwan, o Holiday Inn Crown Plaza (cuidado, há outros Inns distantes), ou o famoso Beijing Hotel, na avenida Xingang'an. Mas eu prefiro o Peace Hotel (as agências sabem os endereços). Instalado lá, você estará a poucas e longas quadras do antigo Palácio Imperial, a Cidade Proibida -palácios e templos num recinto amuralhado, com torres e um fosso cheio de água. Ainda acho que a melhor forma de vê-la é no filme de Bertolucci, "O Último Imperador", de 1987, que recria uma vida já perdida no tempo. Depois, visite o Museu dos Palácios Imperiais, onde pagará uma pequena entrada e ganhará um guia em inglês, e os palácios têm cartazes explicativos legíveis. Mas voltemos ao Peace Hotel. No grande balcão da recepção contei 12 moças e rapazes gentis, que sabem dizer: "What can I do for you?" -esgotando no "o que eu posso fazer por você" o seu inglês. Você deve descobrir alguém que realmente fale a língua. Peça um cartão do hotel em chinês, pois, depois das caminhadas, vai querer voltar num riquixá de bicicleta ou num táxi, e não adianta dizer "Peace Hotel". Peça também um mapa (grátis) do centro da cidade. Texto Anterior: Série de kung-fu deu vida nova a shaolin Próximo Texto: Esqueça o pato de Pequim na capital Índice |
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