São Paulo, sexta-feira, 23 de fevereiro de 1996
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FHC não vai se opor a acordo TST-petroleiros

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O porta-voz da Presidência, Sergio Amaral, disse ontem que o presidente Fernando Henrique Cardoso não vai criar impedimentos para um eventual acordo entre o TST (Tribunal Superior do Trabalho) e os sindicatos dos petroleiros sobre o pagamento de multa pela greve de 1995.
Segundo Amaral, FHC disse que não fará "objeção ou oposição" a esse entendimento. Ele afirmou que o presidente não será intermediário nesse acordo porque o Executivo não é parte da ação.
O TST estabeleceu multa de R$ 44,1 milhões para os sindicatos dos petroleiros que descumpriram a determinação judicial de encerrar a greve no ano passado.
A Federação Única dos Petroleiros, representante da categoria, é filiada à CUT (Central Única dos Trabalhadores).
O porta-voz afirmou não saber se o presidente da CUT, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, pediu a FHC que facilitasse a negociação com o TST sobre o pagamento da multa.
Vicentinho se reunirá em Brasília, na terça-feira, com o procurador-geral do Trabalho, Jeferson Luiz Pereira Coelho. Eles vão discutir a possibilidade de suspender os leilões judiciais de sedes de sindicatos dos petroleiros para pagar a multa.

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