São Paulo, domingo, 25 de fevereiro de 1996 |
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Mudança afeta mais o trabalhador informal
ANA MARIA MANDIM
"São os empregados da pequena indústria e do pequeno comércio, vendedores ambulantes, motoristas de ônibus, domésticas", diz o economista Décio Munhoz, ex-presidente do Conselho Superior da Previdência Social, atual Conselho Nacional da Previdência Social. Para eles, a saída será a aposentadoria por idade (como é hoje com a exigência de tempo de serviço). Terão de chegar aos 65 anos (homem) ou 60 anos (mulher) com, no mínimo, 15 anos contribuição (o governo pretende fixar em 20 anos o prazo mínimo para conceder o benefício). Se não conseguirem, se tornarão candidatos ao Benefício Assistencial por Velhice, de um salário mínimo. Essa será, provavelmente, a situação do camelô Luiz Alfredo Melo, entrevistado pela Folha, se não puder exibir o carnê de autônomo quando pedir aposentadoria. Mesmo os que quase sempre trabalharam nos setores organizados da economia, como o comerciário Filadelfo Moreira Prado e o arquiteto Lucas do Prado Valladares, terão dificuldade. Ou comprovam o tempo de contribuição, através do registro em carteira, ou terão de continuar a trabalhar até completar o prazo. Caso contrário, verão seu benefício reduzido. A bancária Rosa Maria Pereira Ramundi e o psicólogo Luis Cláudio Figueiredo não terão esse problema, porque sempre trabalharam com carteira assinada. Leia, ao lado, detalhes da situação de cada um. Texto Anterior: Pobres, mas conservadores Próximo Texto: Comerciário quer comprovar tempo Índice |
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