São Paulo, domingo, 25 de fevereiro de 1996
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Arquiteto contribui com fundo privado

DA REPORTAGEM LOCAL

O arquiteto e administrador Lucas do Prado Valladares, 34, empregado de uma grande construtora, planeja aposentar-se em 2018, aos 56 anos de idade.
Seu primeiro emprego com carteira assinada foi de professor de tênis, durante quatro meses, em um hotel em Salvador (BA), cidade natal. Na mesma época, com pouco mais de 20, trabalhou durante dois anos para o governo da Bahia, sem carteira assinada.
Valladares esteve na Prefeitura de Salvador e foi operador de um grande banco. Na construtora, ingressou em 86. "Emprestado" a uma firma peruana, continuou a ter a contribuição previdenciária paga pela construtora.
Ele diz que sua aposentadoria pelo INSS será atrasada em dois anos por causa de seus primeiros empregos sem carteira assinada.
Em julho de 95, Valladares começou a descontar 5% do salário para o fundo de aposentadoria criado pela empresa (Entidade Fechada de Previdência Privada).
Ele ganha hoje mais de 30 salários mínimos. As regras do fundo são simples: para aposentar-se, o empregado deve ter no mínimo 55 anos de idade, dez de empresa e cinco de contribuição ao fundo.
Se sair antes, receberá de volta as contribuições corrigidas. Ao aposentar-se, sua renda mensal será proporcional às contribuições, ao aporte da empresa e ao rendimento do fundo. Do INSS, receberá o atual teto (R$ 832,66) ou o proposto pelo governo (R$ 1.000,00). A nova lei da Previdência não mudará sua situação.

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