São Paulo, domingo, 25 de fevereiro de 1996 |
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Teens 'enforcam' 1ª semana de aula Para eles, falta não afeta desempenho LUCIA MARTINS; AURELIANO BIANCARELLI
Paulo não se importa. Como compensação pôde ficar uma semana a mais no Guarujá (87 km de SP) com a avó e a tia. Anita Erbela Hourneaux de Moura, 14, também decidiu começar a estudar só depois do Carnaval. Ela terá que se esforçar para recuperar a matéria da primeira semana de aula. Anita está em Presidente Venceslau (635 km a oeste de São Paulo) e só volta hoje, apesar de as aulas terem começado no último dia 12. Anita conta que teve duas boas razões para alongar suas férias na cidade do interior paulista. Sua mãe e seu namorado moram lá e, por causa da distância, ela não pode visitá-los com frequência. "Acho que o peso maior é do namorado", afirma a delegada Denise de Castro, 36, mãe de Anita. Para Denise, uma semana não vai comprometer o desempenho da filha. "Uma semana é importante, mas ela insistiu e, como aqui é tão longe, acabei concordando." Apesar de Anita e Paulo afirmarem que muitos colegas fizeram o mesmo (faltaram nas primeiras semanas), os diretores de escolas afirmam que a taxa de faltosos em fevereiro é insignificante. "É quase a mesma do resto do ano", diz Mauro Aguiar, diretor do colégio Bandeirantes (zona sul de SP). Sylvio Gomide, presidente do Grupo -sindicato que reúne 57 escolas particulares- e diretor do colégio Mater Dei (zona sul), concorda. "Tivemos algumas faltas ontem (quinta) e hoje (sexta). Mas nas primeiras semanas foi normal." (LM e AB) Texto Anterior: Procura aumenta 30% nas academias Próximo Texto: Agência de emprego usa 'ano novo' em anúncio Índice |
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