São Paulo, sexta-feira, 1 de março de 1996 |
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Banco Meridional vai a leilão dia 14 de maio
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O Conselho Nacional de Desestatização aprovou ontem a data do leilão de privatização do Banco Meridional para 14 de maio. O preço mínimo do banco foi fixado em R$ 438 milhões.O Tesouro Nacional tem 82% das ações. O edital de venda será publicado até 13 de março. Por se tratar da privatização de uma empresa do sistema financeiro, o conselho estabeleceu que os grupos que quiserem participar do leilão terão que ser pré-qualificados pelo Banco Central. Os grupos terão que apresentar um lance mínimo de 51%. A diretora de Privatização do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Elena Landau, disse que a idéia é conhecer o controlador antes da conclusão da venda. O grupo de investimento dos funcionários do Meridional poderá comprar até 10% das ações do Tesouro. Eles terão um subsídio de 50% do valor das ações. O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou na quarta-feira a participação, sem limite, do capital estrangeiro na privatização. Caso não seja vendida a totalidade das ações, haverá um leilão de sobras no dia 24. No segundo semestre, haverá a oferta pública das ações preferenciais. Elena Landau disse que o edital vai exigir que a sede do banco permaneça no Rio Grande do Sul. No leilão, serão aceitos 10% em moeda corrente e 90% em moeda de privatização. Segundo a diretora, parte dos recursos arrecadados, provavelmente o valor em moeda corrente, será investida no Estado. Estas medidas foram apresentadas pelo ministro José Serra (Planejamento) para os deputados federais gaúchos depois da reunião do conselho. O Meridional tem 256 agências, sendo 80% do total no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O banco tem 11.091 empregados e acabou de concluir um programa de reestruturação administrativa. O conselho confirmou o início de privatização da Rede Ferroviária Federal para o dia 5 de março. Texto Anterior: Abertura do Econômico vai atrasar Próximo Texto: TCU cancela audiência Índice |
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