São Paulo, sexta-feira, 1 de março de 1996 |
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Policiais provocam tumulto em agência Eles se recusaram a entregar armas DA REPORTAGEM LOCAL A ida de dois policiais civis armados à agência do banco Noroeste na praça Pan-Americana (zona oeste de São Paulo) terminou em bate-boca e confusão ontem pela manhã.Os dois policiais, que trabalham no GOE (Grupo de Operações Especiais), teriam ido ao banco em um serviço de investigação, segundo o delegado Roberto Basile Júnior. À entrada da agência, a porta detectora de metais travou, impedindo a passagem dos policiais. Os dois mostraram suas identificações pelo vidro da porta e disseram estar armados. Os vigilantes do banco pediram que os dois deixassem as armas na entrada por questões de segurança. Os policiais se recusaram e houve discussão. O gerente chamou a PM. Policiais do GOE também foram chamados. Segundo o delegado Basile Júnior, do GOE, estando em serviço os policiais não poderiam entregar suas armas. Otto Steiner, 43, diretor-jurídico do Noroeste, disse que os funcionários da agência cumpriram "as regras de segurança sugeridas pela própria polícia". "Os funcionários pediram que eles deixassem as armas em urnas lacradas, próprias para esse fim, e que mostrassem claramente suas identificações, porque não era possível ver pela porta. Mas eles se recusaram." Segundo o diretor, os policiais não estavam em serviço. "Eles foram pagar uma duplicata." Texto Anterior: 9,15% dos casos 'pertinentes' não foram resolvidos Próximo Texto: Estado e prefeitura trocam acusações Índice |
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