São Paulo, sexta-feira, 1 de março de 1996
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Dudamel gosta de gol e cesta

MARCELO DAMATO
ENVIADO ESPECIAL A TANDIL

As atuações do goleiro venezuelano Rafael Dudamel, 23, uma das estrelas do Pré-Olímpico, têm influência dos esportes mais difundidos de seu país, o beisebol e o basquete.
Até os 11 anos, quando começou a atuar no gol das divisões inferiores da Universidad de Los Andes, Dudamel só jogava beisebol nas ruas de Caracas.
Hoje, nas folgas prefere o basquete. Com 1,87 m, prefere jogar de ala, para aprimorar sua impulsão.
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Folha - Você é um fenômeno isolado, ou a Venezuela já teve outros bons goleiros?
Dudamel - Só hoje há pelo menos mais dois tão bons quanto eu. Angelucci joga na Argentina e Olisano, no Japão. Eu estou na Colômbia (Independiente de Santa Fé).
Folha - De onde vem essa escola?
Dudamel - O povo diz que é do beisebol. Nesse esporte, é importante saber pegar bolas.
Folha - Você joga beisebol ainda hoje, nas folgas?
Dudamel - Não, prefiro o basquete. Jogo sempre que estou de folga. Esse esporte me ajuda a melhorar nos saltos verticais.
Folha - Como será o jogo com o Brasil?
Dudamel - Não será fácil nos derrotar. A Argentina só nos venceu depois que o juiz expulsou dois dos nossos.

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