São Paulo, domingo, 3 de março de 1996
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Operado vive melhor depois do transplante; Remédio transformou cirurgia em uma rotina; Droga inibe a ação de rejeição do organismo; Órgão lança 1ª revista médica em disquete; Especialistas em Aids participam de simpósio; Pesquisador faz palestra em Goiânia; Transplante era feito heróico há 25 anos

JULIO ABRAMCZYK

Operado vive melhor depois do transplante
Para os médicos Almir Ferraz e Horácio Arakaki, do Serviço de Reabilitação Cardiovascular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, após oito semanas aparecem os benefícios do transplante, como aumento de 30% a 35% na capacidade de fazer exercícios.

Remédio transformou cirurgia em uma rotina
Ao publicar, em 1976, na revista "Immunology", que a Ciclosporina A impedia a rejeição de órgãos implantados, o cientista Jean-François Borel, da Suíça, transformou a cirurgia dos transplantes em rotina médica.

Droga inibe a ação de rejeição do organismo
A Ciclosporina A é uma droga que inibe a ação dos linfócitos T do organismo, células encarregadas de eliminar material estranho ao nosso corpo, impedindo, dessa forma, a rejeição de órgãos transplantados. Foi usada pela primeira vez em 1978, na Inglaterra.

Órgão lança 1ª revista médica em disquete
A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo está entregando aos associados sua revista médica em disquete. A primeira edição tem resumo dos artigos publicados nas revistas da Socesp de 95.

Especialistas em Aids participam de simpósio
Charles Gilks (Inglaterra), Carlo Giaquinto (Itália), Jean Michel Molina (França) e Jonh Bartlett (EUA), estarão no Rio, nos dias 11 e 12 de março, no Simpósio Internacional em HIV/Aids, no Hotel Glória (tel. 021/236-4086).

Pesquisador faz palestra em Goiânia
O pesquisador norte-americano Richard Pollard, professor da Divisão de Doenças Infecciosas da Universidade do Texas, faz palestra amanhã, às 8h30, no 32º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (em Goiânia).

Transplante era feito heróico há 25 anos
Para os professores Noedir Stolf e Adib Jatene, o transplante cardíaco, desde o primeiro caso humano, em 25 anos, transformou-se de feito heróico em terapêutica consagrada. Foi o que afirmaram no artigo "História do transplante cardíaco", do último número da Revista da Socesp.

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