São Paulo, segunda-feira, 4 de março de 1996 |
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Mérida é recheio de montanhas andinas
MARCOS SANTILLI
Por isso Mérida é o teto da Venezuela. O avião pousa bruscamente por uma fenda entre as montanhas, numa pista curta e emparedada nos contrafortes andinos. Mérida não tem arranha-céus por estar em área sísmica. Mas a estrutura urbana aparenta abrigar mais do que os 140 mil moradores que desfrutam de elevada qualidade de vida, principalmente para padrões latino-americanos. As tradições culturais e a extravagante natureza andina são os atrativos principais para os visitantes. A inspiração dos 20 parques, o grande número de restaurantes típicos e o centro antigo da cidade dão charme e descontração a essa cidade a 1.645 metros de altitude, emoldurada por paredões verde-azulados: La Ciudad de Santiago de los Caballeros de Mérida. A Universidade de Los Andes, com 30 mil estudantes de todas as partes da Venezuela, dá um tempero jovial à cidade, colorindo as velhas ruelas, animando noitadas, enriquecendo histórias e o folclore. Fundada em 1810, a universidade é respeitada como um dos principais centros intelectuais do país. Ela está espalhada por vários edifícios, alguns bastante antigos, como a faculdade de odontologia e a de desenho gráfico, prédios sempre com o agradável pátio interno típico do estilo colonial espanhol. Outros exemplares dessa arquitetura estão distribuídos ao redor da praça Bolivar: Palácio do Governo, Catedral Metropolitana e o Palácio do Arcebispado. Com pouco movimento de veículos, as ruelas próximas à praça Bolivar dão uma sensação de despencar no passado. Texto Anterior: Combustível esquenta beleza de Caracas Próximo Texto: Mulas determinaram ocupação Índice |
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