São Paulo, quarta-feira, 6 de março de 1996
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Técnico investiga empresa dona de avião

DA REPORTAGEM LOCAL; DA FOLHA RIBEIRÃO

Uma equipe de técnicos do Serac (Serviço Regional de Aviação Civil), formada por dois capitães e um sargento, recolheu ontem documentos da empresa Madri Táxi Aéreo, em sua sede em Ribeirão Preto (319 km ao norte de SP).
A empresa era dona do avião Learjet 25 PT-LSD que caiu na serra da Cantareira às 23h30 do último sábado, matando nove pessoas, entre elas, os integrantes do grupo Mamonas Assassinas.'
Segundo o capitão Luciano Nascimento Júnior, do Serac, a vistoria visava recolher dados sobre a situação da Madri, habilitação do piloto e manutenção do avião.
Ele afirmou que o Serac vai emitir um relatório sobre os documentos dentro de 90 dias. A Folha apurou que o piloto Jorge Luiz Germano Martins voava desde dezembro com o Learjet.
André Parreira, cunhado do piloto, disse que seria o último vôo de Martins com o Mamonas, porque ele pretendia trabalhar em empresas comerciais.
Galvão não foi encontrado ontem pela reportagem em Ribeirão ou em São Paulo para comentar o acidente. O hangar da empresa permaneceu fechado em Ribeirão Preto durante todo o dia de ontem.
A operação do avião pela Madri está foi liberada, segundo o DAC, desde março de 1995, por meio da portaria 150 do Subdepartamento de Planejamento do DAC.
Segundo o DAC do Rio, o Learjet PT-LSD está homologado no departamento. A assessoria do DAC informou que a Madri tinha autorização para esse tipo de serviço.

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