São Paulo, quarta-feira, 6 de março de 1996
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Conselheiros do Cade terão mandatos prorrogados

FERNANDO RODRIGUES

FERNANDO RODRIGUES; FERNANDO GODINHO; RUI NOGUEIRA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Devem ser prorrogados os mandatos de três conselheiros do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a autarquia federal que aprova ou veta compras e fusões de empresas.
O Cade tem sete conselheiros. Seis deles estão saindo do órgão. Cinco deles terminam mandato dia 8 deste mês. Um pediu para sair.
Ontem à noite seriam definidos os nomes de três conselheiros. O governo está com dificuldades para preencher as vagas.
Um conselheiro da Cade ganha entre R$ 5.000 e R$ 6.000. Para assumir a função, o conselheiro tem de desligar-se de todas as suas funções na iniciativa privada.
Normalmente, os integrantes do Cade são advogados especializados em direito comercial. Os melhores nomes disponíveis no mercado têm salários iguais ou superiores aos pagos pela autarquia.
Segundo a Folha apurou, parece ter sido sepultada a idéia de politizar o Cade. Havia integrantes de partidos políticos ligados ao governo federal que defendiam a indicação de políticos para o Cade.

Colaboraram Fernando Godinho e Rui Nogueira, da Sucursal de Brasília.

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