São Paulo, quinta-feira, 7 de março de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Dor de cabeça

Uma brincadeira do deputado Paulo Bauer (PFL-SC) durante uma aula de direito rendeu-lhe uma dor de cabeça inesperada.
O imbróglio começou na segunda-feira passada, com uma exposição do professor Nei Lopes, do Ceub (Centro de Ensino Unificado de Brasília), sobre crimes que a sociedade já não considera tão graves devido à mudança de costumes.
O professor disse que era um absurdo considerar o adultério crime e que o deputado Paulo Bauer, que é seu aluno, já poderia ter mudado a lei.
Bauer respondeu assim:
- A gente ainda não mudou porque, sendo crime e proibido, é mais gostoso.
Ontem, em nova aula de direito penal, o professor Nei Lopes passou um sermão nos alunos:
- Quero saber quem passou para frente o que aconteceu na segunda-feira. O coitado do Paulo Bauer teve que voltar às pressas para Santa Catarina a fim de dar explicações à sua mulher.

Texto Anterior: Revés acachapante; Nova fase; Bate e volta; A hidráulica da crise; É o que ele diz; Questão de confiança; Retirada estratégica; De pires na mão; Quebra de sigilo; Entrave heterodoxo; Pedra no sapato tucano; Recursos à mão; Ruim de bico; Tecnologia Nacional; Primeiro casamento; Cerco a Malan; Visita à Folha
Próximo Texto: Senado aprova pedido para instalar a CPI dos bancos
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.