São Paulo, sábado, 9 de março de 1996
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SP realiza 'passeata silenciosa'

DA REPORTAGEM LOCAL E DA AGÊNCIA FOLHA

Cerca de 250 mulheres fizeram uma manifestação ontem em São Paulo para pedir que a líder dos sem-terra Diolinda Alves de Souza seja posta em liberdade.
A "passeata silenciosa", organizada por movimentos de mulheres independentes e ligados a partidos políticos, durou 55 minutos.
Grande parte das manifestantes usava preto para simbolizar o "luto pela prisão de Diolinda e a rebeldia diante da situação de exclusão social das mulheres brasileiras".
O protesto terminou na rua 11 de Agosto, ao lado do TJ (Tribunal de Justiça), que negou habeas corpus para a libertação de Diolinda. Os manifestantes entoaram a "Marcha Fúnebre".

Sul Mulheres que trabalham na zona rural do Rio Grande do Sul realizaram ontem ato público em frente ao Palácio Piratini, sede do governo estadual. As organizadoras da manifestação calcularam a presença de 5.000 mulheres. Para a Brigada Militar (a PM gaúcha), o ato reuniu 2.000 agricultoras.
As mulheres reivindicaram melhoria no atendimento médico e entregaram documento ao ministro da Saúde, Adib Jatene, que esteve ontem em Porto Alegre.
A diretora da Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), Maria Helena Baumgarten, disse ser necessário "desburocratizar" a legislação que concede benefícios aos deficientes físicos filhos de agricultores.

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