São Paulo, sábado, 9 de março de 1996
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Inflação tem queda em fevereiro

FERNANDO PAULINO NETO
DA SUCURSAL DO RIO

Os três índices de inflação de fevereiro divulgados ontem - INPC e IPCA, medidos pelo IBGE, e o IGP-DI, da FGV - mostraram crescimento de preços menor do que em janeiro.
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) ficou em 0,71%, ante 1,46% em janeiro; o IPCA (Índice de preços ao Consumidor Ampliado) foi de 1,03% (contra 1,34% no mês anterior); o IGP-DI (Índice Geral de Preços - disponibilidade Interna) fechou em 0,76% (havia sido 1,79% em janeiro).
Os item habitação, pela primeira vez desde o início do Real, não foi o que mais puxou a inflação. Isso ficou por conta de transportes e comunicações, dado o aumento dos telefones residenciais (60,27%).
Pelo INPC, que mede a inflação de famílias que ganham até oito salários mínimos, a inflação em São Paulo ficou em 0,66% e no Rio, em 0,69%. Pelo IPCA, que pesquisa a inflação para famílias que ganham até 40 salários mínimos, a inflação em São Paulo foi de 0,83% e no Rio, 1,12%.
O item alimentação e bebidas continua a puxar os preços para baixo, segundo o IBGE. Em fevereiro, para o INPC, o aumento desse segmento foi de 0,10% e no IPCA, foi de 0,11%.
No IGP-DI, o maior aumento foi do IPC (Índice de Preços ao Consumidor): 1,46%. O IPA (Índice de Preços ao Atacado) ficou em 0,47% e o incc (Índice Nacional da Construção Civil) ficou em 0,11%.
Também pelo IGP-DI, os alimentos puxaram o índice para baixo. Para o atacado, os bens não duráveis (incluem alimentos) ficaram em 0,06% e para o varejo (IPC), registraram deflação de 2,12%.

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