São Paulo, segunda-feira, 11 de março de 1996
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Senador defende governo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador José Roberto Arruda (PSDB-DF), vice-líder do governo no Senado, defende que as investigações no sistema financeiro sejam feitas "pelo caminho normal", envolvendo o BC (Banco Central), o Ministério Público, a Justiça e o TCU (Tribunal de Contas da União).
"O caminho excepcional é a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), um atalho que serve de palco para cenas políticas e causa sobressaltos na economia", diz Arruda.
"As falhas no sistema financeiro e na fiscalização do BC existem há pelo menos dez anos. Mas devemos corrigir isso pela via institucional e não pela CPI", afirma.
Arruda diz que o governo não tem nada a esconder. Prova disso, afirma, são as ações que o BC vem promovendo no sistema financeiro.
Um forte sinal de que o governo está sendo rigoroso com os bancos é a determinação de se colocar em indisponibilidade os bens de banqueiros e de diretores de instituições financeiras que praticam fraudes.
"Pela primeira vez na história, banqueiros estão quebrando. O que se via no passado era bancos quebrarem, mas seus donos acabarem ricos. O Congresso tem de ter responsabilidade com o país", afirma.

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