São Paulo, segunda-feira, 11 de março de 1996
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Mico da privatização; Voto separado; Lucros e perdas; Moeda podre; Posição oficial; Nova pesquisa; No envelope; Comendo o lucro ; Sem confirmação; Títulos vendidos; Pente-fino; Em concorrência; Fora de série; Critérios contábeis; Parecer do auditor; Recursos corrigidos; Tecendo ganhos; Agenda oficial

Mico da privatização
Membro do Conselho Fiscal da Petroquisa alerta para redução patrimonial, com o programa de privatização, e para problemas com dívidas acumuladas. Ele vê riscos para a continuidade da empresa.

Voto separado
Para o conselheiro José Paulo Miranda, a venda das participações acionárias da Petroquisa provoca uma redução patrimonial de 64%.

Lucros e perdas
Para Miranda, os ativos da Petroquisa "não auferirão rendimentos capazes de restabelecer o patrimônio". Votou contra a destinação do lucro e distribuição de dividendos.

Moeda podre
O valor nominal dos títulos recebidos pela Petroquisa nos leilões de privatização era de R$ 3,5 bilhões. O valor de mercado, R$ 1,8 bilhão.

Posição oficial
Orientada pelo governo, a Petroquisa não reconheceu o resultado dessa alienação. Nem fez provisão.

Nova pesquisa
Para a Febraban, o seguro de depósito até R$ 20 mil garante 98% dos clientes. Antes, os bancos defendiam limite bem menor.

No envelope
Será hoje a entrega à Cesp de propostas para as usinas de Canoas.

Comendo o lucro
O supermercado Sé lucrou R$ 4,9 milhões em 95 (R$ 8,3 milhões em 94). Pagou R$ 4,1 milhões de imposto (R$ 703 mil em 94, quando diferiu R$ 1,4 milhão).

Sem confirmação
O BC ainda não homologou a transferência da corretora Baluarte, de São Paulo para Porto Alegre, com criação de filial paulista.

Títulos vendidos
A Baluarte, de Fernando Nabuco, fechou 95 com prejuízo de R$ 528 mil. Registrou R$ 4,3 milhões com venda dos títulos patrimoniais da BM&F e da Bovespa.

Pente-fino
Representantes do Banco Real coordenam a comissão da Febraban para detectar golpes de empresas tomadoras de crédito.

Em concorrência
O Brasil disputa com Cingapura USŸ 80 milhões para uma nova fábrica de lycra da DuPont.

Fora de série
A Cosesp -que registrava "série histórica de prejuízos"- lucrou R$ 7,6 milhões em 95.

Critérios contábeis
O Banco Patrimônio de Investimentos registrou no passivo circulante R$ 13,3 milhões de aumento de capital integralizado em 27 de dezembro de 95. Para os auditores, o montante deveria ser classificado no patrimônio líquido.

Parecer do auditor
Os auditores consideraram que essa apresentação contábil do Patrimônio subavaliou o capital circulante e o patrimônio líquido.

Recursos corrigidos
O Patrimônio citou diretrizes do BC para manter os recursos no passivo circulante até a homologação, quando seriam reclassificados (o BC homologou o aumento de capital em 19 de janeiro de 96).

Tecendo ganhos
A Braspérola deve lançar em junho tecido de algodão fino. O investimento é de USŸ 8 milhões.

Agenda oficial
A Petrobrás deve publicar amanhã o balanço do exercício de 95.

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