São Paulo, terça-feira, 12 de março de 1996
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Prefeitura e Estado fazem reunião sobre inundações

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário municipal de Vias Públicas, Reynaldo de Barros, se reuniu com a direção da Eletropaulo para acertar detalhes de um plano comum de combate a enchente em São Paulo.
A Eletropaulo controla a vazão no rio Pinheiros. A empresa é responsável pela operação das bombas que revertem o curso do rio.
A prefeitura, ao contrário do que pretende o governo estadual, não vai suspender o seu programa de canalização de córregos.
A canalização, na visão dos técnicos do Estado, aumenta a velocidade com que a água dos córregos chega à calha do Tietê e do Pinheiros. A enchente, portanto, só mudaria de um lugar para outro.
Como o Estado está sem capacidade financeira para investir no aprofundamento das calhas do Pinheiros e do Tietê, Rosa pediu que a prefeitura suspendesse suas obras de canalização.
"Algumas obras da prefeitura evitam obras do Estado", disse Fernando Lancha, assessor de imprensa de Reynaldo de Barros.
"O piscinão do Água Espraiada pode dispensar o aprofundamento do Pinheiros", afirmou.
Disputa
Ontem, a Folha mostrou que parte dos moradores da cidade está insatisfeita com a falta de coordenação entre a prefeitura e o governo estadual para resolver o problema das enchentes.
O governador Mário Covas (PSDB) disse que a enchente "não é municipal, nem estadual".
Para ele, o Estado e todos os municípios da Grande São Paulo precisam trabalhar em conjunto.
O prefeito Paulo Maluf (PPB) evitou se manifestar sobre o assunto.

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