São Paulo, terça-feira, 12 de março de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Diferenças nas propostas do contrato especial

Inicial, dos empresários e metalúrgicos de SP
1) Contribuição à Previdência do empregador seria de 8%, 9% ou 11%
2) Não haveria registro em carteira de trabalho, só um contrato com o sindicato
3) Não haveria depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (8% sobre a remuneração paga ao trabalhador); seriam creditados 10% em uma conta do trabalhador.
4) Haveria redução de 30% nos encargos sociais, incluindo Previdência
5) O contrato seria por tempo determinado
6) A jornada de trabalho seria de 24 horas semanais (mínimo) ou 44 horas semanais (máximo)

Fechada na sexta-feira com o ministro Paiva
1) Contribuição à Previdência do empregador continuaria entre 20% e 22%. Em troca, empresários teriam benefício tributário
2) O contrato especial poderia ser registrado em carteira e no sindicato se o trabalhador assim desejar
3) Continuariam a ocorrer depósitos na conta do FGTS -menos do que 8%, ainda a ser definido pelo governo- e também seria criada uma conta em nome do trabalhador, que totalizariam 10% sobre a remuneração paga ao trabalhador
4) Haveria uma redução de 18% nos encargos sociais
5) O contrato continua a ser em nome do trabalhador
6) A jornada de trabalho seria flexível, com o total de horas semanais a ser negociado com o sindicato

Fonte: Ministério do Trabalho, Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e empresários

Texto Anterior: Metalúrgico da CUT negocia encargo
Próximo Texto: BNDES privilegia quem apoiar
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.