São Paulo, quarta-feira, 13 de março de 1996
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Home banking seduz clientes

LUCIA REGGIANI
DA REPORTAGEM LOCAL

O acesso à conta bancária pelo computador de casa tem tudo para continuar a se expandir neste ano.
O Itaú, que intensificou a campanha publicitária do home banking, contabiliza hoje perto de 200 mil clientes do serviço, contra 20 mil um ano atrás. Nesse período, o banco vendeu cerca de 12 mil micros, segundo Edelver Carnovali, diretor gerente de produtos.
Em sua nova versão, ainda em DOS, o program de home banking do Itaú permite envio de DOC para qualquer outro banco do país.
No Bradesco, o número de clientes pessoas físicas que usam o home banking saltou de 76 mil, em 94, para 165 mil, em dezembro do ano passado.
Odécio Grégio, diretor técnico do Bradesco, atribui o salto à disseminação do uso dos micros nas residências, à distribuição de disquetes com o programa nas agências e à publicidade de outros bancos.
A própria campanha lançada em novembro, associando a nova versão do "Telebradesco Residência" ao "Money para Windows 95", resultou na venda de 1.300 micros e 2.100 programas em 40 dias. Tanto que o banco renovou a linha de micros financiados, agora Pentium de 100 MHz.
No Unibanco, a aceitação não foi menos expressiva. O número de clientes com acesso ao home banking começou o ano passado em 26 mil e terminou em 112 mil.
Já as vendas de micros não passaram de 7.000, dadas as restrições ao crédito (94% foram financiadas) e a inadimplência ocorridas no primeiro semestre. A compra do Nacional, no segundo semestre, também atrapalhou as vendas.
O home banking do Unibanco registra hoje 800 mil transações por mês, movimentando US$ 250 milhões. O programa de estímulo ao serviço deverá ser retomado em maio, quando será oferecida uma nova linha de micros.
Até lá, o sistema vai sendo atualizado. Há 15 dias foi liberada a versão para pagamento on line de fichas de compensação, com direito a recibo eletrônico.
No Banco 1, que nasceu virtual há seis meses, as operações por computador somam 2% do total.
Até pela comodidade de ter um gerente à disposição do outro lado da linha, os clientes do Banco 1 têm dado preferência ao telefone (42% dos negócios e transações), seguido do mensageiro (36%) e do caixa automático (20%).
O Banco 1 pretende ampliar a faixa do home banking estimulando seu uso com novos serviços.
(LR)

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