São Paulo, sábado, 16 de março de 1996
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Advogado vai recorrer

FERNANDO PAULINO NETO
DA SUCURSAL DO RIO

Sérgio Bermudes, advogado de defesa do vice-presidente de Controladoria do Banco Nacional, Clarimundo Sant'Anna, disse ontem que a prisão preventiva domiciliar de seu cliente é perfeitamente passível de recurso.
Bermudes afirmou que decidirá com o advogado George Tavares, que cuida da parte criminal do caso, se o recurso será impetrado na própria 13ª Vara Federal ou em instância superior.
Os advogados só devem tomar essa decisão na segunda-feira.
A Folha tentou falar com Clarimundo ontem, mas uma parente sua, que não se identificou, disse que ele não falaria.
Ela recomendou que a Folha procurasse Bermudes para falar sobre o caso.
Sem motivo
O advogado disse ainda que o fato de ter sido pedida prisão preventiva domiciliar já mostra que não havia razão para a decisão do juiz no sentido de assinar o mandato.
Segundo Bermudes, a prisão preventiva domiciliar só cabe em caso de bandidos de alta periculosidade ou então em caso de haver risco de fuga antes da prisão.

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