São Paulo, sábado, 16 de março de 1996 |
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"Tribunal não quer trabalhar"
ELVIS CESAR BONASSA
"A possibilidade do recurso é pequena porque o STJ está realmente evitando trabalhar. Causas que dão muito trabalho eles evitam, usando a falsa porta de saída de não conhecer o recurso", diz. Segundo o advogado, não é possível recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Para isso, seria preciso que o STJ tivesse dado uma decisão afirmativa, em lugar de não conhecer (recusar liminarmente) o recurso. Na tentativa de recurso junto ao próprio STJ, Saulo Ramos vai usar o chamado "embargo declaratório". Esse tipo de recurso tem o objetivo de apontar erros na sentença dada contra seu cliente. O erro, no caso, seria a afirmação do STJ de que as questões levantadas agora não foram apresentadas na instância inferior. Seriam questões de prova que têm prazo certo para ser discutidas. Segundo Saulo Ramos, isso é um erro. "Foi pedida uma perícia, a questão foi discutida sim, mas o juiz negou, cerceando a defesa." A perícia negada tinha o objetivo de verificar se a sequência de notas apontadas como plágio já aparecia em outra música de Roberto Carlos, anterior, de 1966. Se isso fosse verificado, o acusador, de plagiado, passaria a ser o plagiador. Texto Anterior: Roberto Carlos é condenado por plágio Próximo Texto: 'Gorda Jô' não quer voltar para spa Índice |
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