São Paulo, sábado, 16 de março de 1996 |
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Governo respalda Cavallo; Bolsa cai
DENISE CHRISPIM MARIN
Ontem, o chefe de gabinete de ministros, Eduardo Bauzá, reafirmou, em entrevista, a permanência de Cavallo no governo. "Essa situação não desgasta a imagem do ministro", disse Bauzá, que tradicionalmente se manteve em oposição política a Cavallo. As declarações de Bauzá não convenceram a Bolsa de Buenos Aires, que abriu suas operações com queda de 0,5%. O índice Merval, que mede a variação diária, chegou a despencar 2,18%. Nos momentos finais, recuperou-se em função de jogadas especulativas de compradores internacionais, e o mercado fechou com baixa de 0,87%. O volume negociado foi de US$ 840,8 milhões, dos quais apenas US$ 11,69 milhões, na roda tradicional de ações. O enfraquecimento político de Cavallo deve-se sobretudo ao caso de corrupção IBM/Banco de la Nacion Argentina, que já derrubou sete homens de confiança do ministro de seus cargos públicos. Texto Anterior: O futuro do emprego nas montadoras Próximo Texto: Gésner exige mais poderes para o Cade Índice |
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