São Paulo, terça-feira, 19 de março de 1996 |
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Entenda como foi a conversão da dívida
DA SUCURSAL DO RIO Em 1994, o então presidente do Banco Central, Pedro Malan, enviou pedido de investigação ao Ministério Público, suspeitando de irregularidades na conversão informal da dívida externa feita pelo Banco Nacional. O Nacional teria deixado de registrar nos balanços as comissões de conversão.A Procuradoria da República avalia que as declarações irregulares do Nacional podem ter levado a fraudes de cerca de R$ 2 milhões. Na época, com o acordo da dívida externa, os bancos utilizavam seus estoques em dólar em poder do BC para comprar títulos da dívida externa, que eram revendidos em cruzeiros reais ao BC. A Procuradoria detectou que quando o Nacional comprava títulos com outros bancos a comissão ficava entre 4% e 7%, mas com o Nacional Nassau, chegou a 26,5%, que não teriam sido declarados. Texto Anterior: Malan é testemunha no caso Nacional Próximo Texto: Procuradores usam tática do 'barulho' Índice |
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