São Paulo, terça-feira, 19 de março de 1996
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Opção pelos automóveis é alvo de crítica

DA REPORTAGEM LOCAL

O aspecto mais criticado do projeto urbanístico de Prestes Maia para São Paulo é a "opção pelo automóvel".
A arquiteta Raquel Rolnik acha que Prestes Maia poderia ter investido em metrô já na sua primeira passagem pela prefeitura.
A Light, que tinha o monopólio da distribuição de energia elétrica e controlava os bondes na cidade, apresentou um plano para a construção do metrô. "Eles queriam dobrar o valor da passagem do bonde para financiar o projeto. A população gritou", relata Botti.
Rolnik também acha que, se não houvesse uma briga política com a Light, Maia teria feito o metrô.
O arquiteto e professor da USP Siegbert Zanettini acha que a crítica à "opção pelo automóvel" deve ser relativizada.
"Prestes Maia foi influenciado pelo fordismo, período no qual houve a passagem da lógica do transporte por trilhos para a do transporte sobre pneus. Isso aconteceu no mundo todo", afirma Siegbert Zanettini.

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