São Paulo, quarta-feira, 20 de março de 1996
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Cumbica implanta plano para reduzir consumo de querosene

Orientação é para que aviões sejam abastecidos fora de SP

ELVIRA LOBATO
DA REPORTAGEM LOCAL

Um plano de emergência para reduzir o consumo de combustível foi colocado ontem em prática no Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior da América Latina.
A Infraero -estatal vinculada ao Ministério da Aeronáutica, responsável pela administração dos aeroportos- orientou as companhias aéreas a abastecer os aviões das rotas nacionais fora do Estado de São Paulo.
O plano de emergência, similar ao adotado durante a greve dos petroleiros no ano passado, vai até amanhã à noite. Segundo a Infraero, o estoque de combustível de Cumbica está no limite mínimo, por causa do acidente na refinaria da Petrobrás de São José dos Campos (a 90 Km de São Paulo).
A refinaria da Petrobrás -Revap- sofreu um curto circuito na quinta-feira da semana passada, que paralisou suas atividades. A produção de querosene, segundo a Infraero, ainda não foi retomada.
Nos dias úteis, o aeroporto consome cerca de 3,5 milhões de litros de querosene. Segundo a Infraero, os estoques existentes ontem, no aeroporto e no terminal da Petrobrás em Guarulhos, eram de apenas 6,2 milhões de litros.
Abastecimento
A refinaria de Paulínia está enviando 1,8 milhão de litros de querosene por dia, em caminhões-tanque, para ajudar no abastecimento do aeroporto. Além disso, a Petrobrás fez uma importação, de emergência, de 60 milhões de litros.
A Petrobrás, através de sua assessoria de imprensa, negou que haja risco de falta de combustível nos aeroportos de São Paulo, mas confirmou o pedido de redução de consumo.

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