São Paulo, quarta-feira, 20 de março de 1996
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Albert Einstein inaugura UTI "humanizada", com 73 leitos

Idéia é atenuar sensação de isolamento de pacientes graves

DA REPORTAGEM LOCAL

O Hospital Albert Einstein (bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo) inaugurou ontem uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) "humanizada".
A nova UTI, planejada para atenuar a sensação de isolamento dos pacientes em estado grave, tem janelas voltadas para o exterior do hospital, edredons, televisão e quadros na parede.
As diárias, segundo o médico-chefe Elias Knobel, continuarão as mesmas de antes -R$ 680 para a unidade de terapia semi-intensiva e R$ 740 para a de terapia intensiva.
"Procuramos fazer da UTI um ambiente não só com qualidade tecnológica, mas também mais humano para o paciente e confortável para o profissional."
Mais leitos
A nova unidade tem 73 leitos (38 na unidade intensiva e 35 na semi-intensiva) e capacidade para atender cerca de 260 pacientes por mês.
As cortinas, que normalmente separam os leitos, serão substituídos por divisórias transparentes, providas de campo elétrico. Ao ser acionado um interruptor, elas se tornam opacas, garantindo a privacidade do paciente.
Os 25 médicos e 33 enfermeiras da UTI terão cursos de atualização em uma sala na própria unidade.
"É uma das maiores e melhor equipadas UTIs do mundo", declara Knobel, que não quis fazer nenhuma avaliação sobre o investimento feito pelo hospital.
O Albert Einsten tem três UTIs -pediátrica, neo-natal e adulto. "Queremos mostrar que a UTI não é o corredor da morte, e sim da vida", disse Knobel.

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