São Paulo, quarta-feira, 20 de março de 1996
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Gerenciamento será privado

DA REPORTAGEM LOCAL

O heliporto que a Prefeitura de São Paulo pretende ver construído na avenida Água Espraiada poderá receber parte dos helicópteros que hoje utilizam os heliportos do aeroporto de Congonhas (zona sul).
"A área reservada para o heliporto faz parte do corredor aéreo do setor oeste. É uma área grande, boa para a construção deste tipo de empreendimento", disse o secretário de Obras e Vias Públicas, Reynaldo de Barros.
Para viabilizar a construção do super-heliporto, a prefeitura pretende ceder o terreno, por um tempo ainda não determinado, à iniciativa privada, a quem caberia a construção e o gerenciamento, em troca do pagamento de um aluguel.
Parte dos terrenos destinados à obra pertencia ao DER (Departamento de Estradas e Rodagem) e foi cedida à prefeitura para a construção da avenida.
Barros disse que a outra parte do terreno, onde ainda existem diversas casas, está em processo de desapropriação.
Promessas
O secretário Reynaldo de Barros, pré-candidato à sucessão do prefeito Maluf, já anunciou algumas obras que acabou não fazendo.
No começo de 93, um grupo de funcionários públicos fez uma manifestação em frente à prefeitura.
Barros disse que construiria um protestódromo em frente ao palácio para que os manifestantes não atrapalhassem a rotina do governo. A promessa não foi cumprida.
Barros também afirmou que começaria a demolir as casas para construir a nova Faria Lima em 24 horas. A medida demorou um ano.

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