São Paulo, quinta-feira, 21 de março de 1996 |
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Taxa recua para 0,42% em São Paulo
MAURO ZAFALON
Os últimos dados da instituição, ligada à Universidade de São Paulo, mostram evolução média de 0,42% nos preços praticados em São Paulo na segunda quadrissemana de março, contra 0,47% na primeira. Heron do Carmo, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fipe, diz que o nível de variação dos preços está tão reduzido que fica difícil prever as taxas de inflação. Um movimento um pouco mais acentuado de um dos itens, como ocorreu com vestuário na segunda quadrissemana -últimos 30 dias terminados em 15 de março- pode alterar a taxa para cima ou para baixo, diz. O setor de vestuário continua sendo o principal responsável pela desaceleração da taxa de inflação. A última pesquisa mostrou queda de 6,78%. As roupas de mulher e de crianças lideraram as quedas, com recuo de 9,5%. Dois outros setores cooperaram para a queda: despesas pessoais e transportes. Passado o Carnaval, diminuiu a pressão de demanda de alguns produtos, o que fez os preços recuarem, diz Heron. Os dois itens que mais estão pressionando a taxa de inflação de março são alimentação e habitação. IGP-M Ontem, a Fundação Getúlio Vargas divulgou a segunda prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) no mês de março. Ela ficou em 0,29%. Texto Anterior: "Chiclete emagrecedor" lidera queixas no Procon de São Paulo Próximo Texto: Indústria brasileira vende mais aos EUA Índice |
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