São Paulo, domingo, 24 de março de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FRASES

"Não concordo que visitar uma favela seja um problema de má consciência do Primeiro Mundo. Acho melhor olhar e conversar do que não fazer nada."
Patrick Warin, francês, diretor da empresa CNP Assurances

"Os moradores gostam de ser fotografados na favela. É uma forma de se sentirem importantes. Eles estão sempre com um sorriso nos lábios."
Camilo Ramirez,, guia, durante apresentação aos turistas

"Aqui há mais olhos nos olhando do que janelas."
Idem

"Antigamente, as pessoas tinham medo de vir à Rocinha. Graças a Deus, isso não acontece mais. A mentalidade mudou."
Jorge "Mamão" Nascimento da Silva, ex-policial e administrador regional da Rocinha

"Esse tour na Rocinha é uma espécie de pedagogia do real. Permite a quem participa tomar consciência de alguma coisa."
Michel Leyat, da Mission International, que organizou para a CNP Assurances a viagem ao Brasil

"É o tour que mais gosto de fazer. Me sinto em casa na favela."
Camilo Ramirez, guia de turismo há dez anos, que mora na Urca, bairro de classe média na zona sul

"Não vejo mal nenhum em mostrar a favela num tour ou num clipe. É real. Vergonha é roubar".
idem

"Nunca demos nenhum centavo para a favela e a favela nunca nos cobrou um centavo pelo tour. Ajudamos os moradores recolhendo alimentos e roupas, uma ajuda insignificante."
Thaís Brame, (cf15\>sócia da empresa Jeep Tour

Texto Anterior: Rio quis proibir clipe de Jackson
Próximo Texto: Filme holandês é favorito
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.