São Paulo, domingo, 24 de março de 1996 |
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Telefonemas são temidos
MILTON GAMEZ
Com R$ 100 milhões em caixa para aplicar, cada telefonema de Bifulco para um banco sela o destino de, no mínimo, R$ 3 milhões a R$ 4 milhões investidos em CDBs (Certificados de Depósito Bancário). Atento à boataria que tomou conta do mercado financeiro durante as quebras do Econômico e do Nacional, no ano passado, Bifulco deixou de trabalhar com bancos pequenos e médios. Concentrou as aplicações da Klabin em instituições estrangeiras e nos cinco maiores bancos privados de varejo. "Não ficamos com um tostão em nenhum dos bancos que quebraram." Mesmo aplicando nos bancos que considera mais seguros, o executivo toma precaução limitando os depósitos a 10% do total por instituição, no máximo. Além disso, Bifulco compra análises de balanços desses bancos, feitas por empresas especializadas. Texto Anterior: "Clube dos R$ 100 bi" assusta os bancos Próximo Texto: Concentração salta aos olhos Índice |
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