São Paulo, domingo, 24 de março de 1996 |
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Loja lançará carrinhos para vender salada de fruta em SP
SUZANA BARELLI
"O carrinho terá oito divisões, uma para cada fruta ou cobertura diferente. Assim, o cliente poderá fazer diversas combinações", explica Gouveia. O comerciante vende carrinhos de cachorro-quente, pipoca, sorvete e barracas de papel na loja J.Gouveia. Em tempos passados, conta, vendia 40 unidades por mês, principalmente para aposentados e meninos querendo ganhar um trocado extra. Hoje, seus fregueses são desempregados, a maioria chefes de família, à procura de ocupação. Por mês, Gouveia vende cem barracas de pastel e 150 carrinhos de cachorro-quente. "As vendas estão boas, mas estou triste. Quando o movimento está bom é sinal que o Brasil está mal", diz, sem demagogia. O preço do carrinho varia de R$ 120 (o mais barato e mais procurado) a R$ 550. Todos os produtos são vendidos à vista. Criatividade A criatividade é uma das características do mercado de trabalho informal. A indústria Unimaq sabe disso e está diversificando a produção de máquinas especiais, diz Carlos de Souza Queiroz, presidente do Ceape. Atualmente, a empresa investe em máquinas de fazer sacolas de plástico. Antigamente, fazia apenas equipamentos para a fabricação de sandálias e fraldas. (SB) Texto Anterior: Sem-carteira está na área de serviços Próximo Texto: Conheça as armadilhas do IR na declaração deste ano Índice |
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