São Paulo, terça-feira, 26 de março de 1996 |
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USP começa a tratar anões de SE com hormônio do crescimento
EUGÊNIO NASCIMENTO
O hormônio, obtido junto ao laboratório sueco Pharmacia, chegou à universidade em quantidade suficiente para o tratamento de dez anões. Numa segunda etapa, serão tratados outros dez. Segundo o médico Sérgio Toledo, da equipe responsável pelos estudos, o tratamento tem apoio do Ministério da Saúde e será supervisionado pela USP. Os 130 anões de Itabaianinha têm entre 1,11 metro e 1,35 metro e formam a maior comunidade anã do país, segundo a médica Carmela Ferrari. "Isso aconteceu por causa dos casamentos consanguíneos (entre parentes)", disse a médica. Em sua primeira visita a Sergipe, a médica examinou 50 anões, e, durante as entrevistas, descobriu que o fator consanguíneo é responsável pela baixa estatura, embora algumas famílias tenham reproduzidos pessoas de altura normal. Exames realizados em 94 detectaram uma deficiência hormonal como principal obstáculo para que os anões tenham estatura normal. Para Ferrari, a aplicação do hormônio permitirá a crianças e adolescentes retomar o crescimento. Texto Anterior: Pobreza faz caras e bocas para farsa do mundo Próximo Texto: Combate à malária vai depender de prefeituras Índice |
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